A luxação esternoclavicular é a ausência do contato entre o esterno e a clavícula. A estabilidade dessa região depende dos ligamentos que contornam a articulação, pois, se houver pouco equilíbrio, acontecendo o deslocamento, o osso do peito pode se tornar aparente.
Essa lesão é considerada rara por conta da pouca incidência, mas, ainda assim, é essencial entender mais sobre essa doença para não comprometer sua qualidade de vida ou deixar que se agrave por não ter dado importância.
Por isso, preparamos este material. Identificar e entender a hora certa de procurar um especialista deve ser prioridade. Continue a leitura agora mesmo!
Quais são as principais causas da luxação esternoclavicular?
Sua principal motivação se dá por conta de traumas e lesões, que podem acontecer a partir de acidentes de trânsito ou, até mesmo, em exercícios físicos de contato, como o futebol. São duas as principais lesões na clavícula: a posterior e a anterior.
A luxação anterior ocorre quando há o deslocamento para a frente e também para o lado de fora da parte óssea. Já a luxação posterior se dá a partir da desarticulação para trás da sua posição normal, não deixando aparente o trauma.
O trauma dito como posterior é o que merece maior atenção por parte do paciente, pois a clavícula pode espremer a traqueia e o esôfago, dependendo da gravidade, prejudicando ainda mais a saúde.
Essa enfermidade tende a se desenvolver de uma hora para outra, logo após o trauma, ou surgir dias ou anos depois.
Quais são os sintomas?
Não é sempre que a luxação esternoclavicular apresentará algum tipo de sintoma, em especial se o seu caso for proveniente de lesão anterior. Ainda assim, alguns sinais podem surgir, por isso, saiba os principais:
- dor no peito e ombro que, ao movimentar o braço, piora;
- fraqueza no ombro e formigamento;
- falta de ar ou dificuldade para engolir.
A partir da identificação de algum desses indícios, é recomendado procurar por orientação médica especializada de um ortopedista que, a partir de um Raio-X, conseguirá analisar a região. Se a sua lesão for aparente, na consulta clínica mesmo, ele conseguirá identificá-la.
Então, caso tenha sofrido algum trauma ou lesão, mesmo que não esteja sentindo fortes dores, procure um atendimento o mais rápido possível.
Como evitar?
Por ser uma condição com poucas causas, o mais indicado é que o paciente esteja sempre protegido durante esportes, como motocross, uma vez que são mais propensos a acidentes e à provocação da luxação esternoclavicular. Isso vale até mesmo para quem pratica esportes mais leves, como o futebol.
Além disso, acidentes de carro e moto também podem provocar a condição, por isso, não ande sem os equipamentos de proteção adequados.
Também fique atento a qualquer sintoma que surja e procure um médico em seguida, para uma análise prévia, evitando piorar o quadro.
Qual o tratamento adequado?
Quando o paciente sofreu o trauma há menos de três semanas, o principal tratamento chama-se redução. Ou seja, é possível colocar a articulação no lugar sem a necessidade de um procedimento cirúrgico.
Se o quadro identificado for de lesão anterior — de mais de três semanas, por exemplo —, é feito um tratamento com medicamentos e fisioterapias. Aqui, os sintomas podem ser pouco aparentes, mas, ainda assim, procure um médico logo após a lesão, evitando pioras.
Aquela que apresenta mais sintomas e quase não é tolerada pelo paciente é a posterior, que deve ser investigada mais a fundo, levando em consideração alguns fatores e, se necessário, demandando intervenção cirúrgica.
A luxação esternoclavicular, apesar de ser incomum, pode prejudicar a sua saúde e a qualidade de vida, por isso, não deixe de realizar consultas periódicas, solicitar exames e conferir se tudo está em bom andamento, em especial se você costuma passar por contusões provenientes de atividades físicas.
O nosso post foi útil? Agora, conheça outras lesões no ombro e saiba como tratá-las lendo o outro post que separamos para você.